Chuck Norris
Madmaxista
Que diria o Lenine a esquerda catalã ajoelhada perante o Podemos
-[Carles Camps Eis um episódio que me passou no dia da , uma vez Eis um episódio que me passou no dia da manifestação posterior ao 15-M,desalojada pela força a praça de Catalunha, seguindo as ordens de aquele guarda da porra denominado Felip Puig.
<hr width="50%">Para mim é bastante ilustrativo de para onde vão politicamente as cousas hoje em dia no seio do espaço da esquerda na Catalunha, depois da grande mobilização cidadã do 9-N, e sobretudo com a agoirada irrupção de Podemos na Catalunha empurrando como cavalo siciliano.
A curiosidade da que falava é esta: Naquele dia de manifestação "indignada", eu e a minha mulher estávamos na praça da Catalunha, e perto tínhamos um rapazolo que fazia de homem protesta, ao jeitinho de aqueles homens orquestra que atuavam nas festas das aldeias e vilas. Numa carreta, levava uns altifalantes e todo tipo de propaganda revolucionária enquanto ia gritando por um microfone as consignas da "indignação" e repartia aos congregados seus panfletos a favor da revolta: Tudo em castelhano, isso sim, com a entusiasta bonomia da jornada de protesto, comentei-lhe que também podia ir metendo o catalão nas suas diatribas contra o poder. O moço, bastante respeitoso, deu-me a razão e disse-me que iria tentar, talvez o dissesse para tirar-me de cima e se seguir o seu caminho. O certo e que até cheguei a escutar que começava a dizer algumas das suas consignas em catalão.
A cousa teria ficado assim, festiva e educada, se não fosse ter dado com uma mulher de media idade, com aspeito de servidora pública, muito maçada, pela perda de condições de trabalho; a qual foi-me machucar com seus olhos de ódio para todo aquilo que fosse catalão: Aqui somos internacionalistas!
A verdade é que fiquei parado de tanta raiva, mas ainda fui capaz de reagir para perguntar-lhe se é que em catalão não se podia ser internacionalista?, E se a língua castelhana era a língua de todo o movimento operário no âmbito mundia?.
À vista que algumas pessoas das que nos arrodeavam sorriam com a minha saída, aquela mulher mal-encarada com respeito ao catalão, vai abater as suas asas e meio vai-se desculpar, isso entanto se perdia na massa que formávamos os miles de manifestantes.
Como vêem, o episódio não tem muita importância. Todos os falantes de catalão tivemos que ter passado, situações bem piores Se não for como ela é, uma curiosidade ilustrativa. Digo isto a respeito do aparecimento da força de PODEMOS nos inquéritos de umas possíveis eleições parlamentares na Catalunha. Esta formação surgida do nada como um cogumelo de espécie pouco conhecida, da que ainda não sabemos se é comível, reuniria entre nós esse tipo de pessoas que se pensa que as aspirações da Catalunha como povo são um obstáculo ao seu internacionalismo de raiz castelhana, e que aspira a fazer que nos seus domínios não se ponha nunca o sol. Até agora, a direita espanholista, como Cidadans, tinha apanhado alguns votos (inter)nacionalistas deste tipo, ainda que a maioria das pessoas que pensavam assim, apreciavam mais o absterem-se ou dedicavam-se a proporem batalhinhas contra a imersão linguística ou do catalão no âmbito da administração. (Não há muito uns quantos espécimenes de esta corda apresentaram um manifesto onde nos diziam aquilo de na Catalunha é a burguesia, etc., etc. Mais ou menos o que fora a sopa de alho salpimentada pelo Solé Tura.)
Chegados neste ponto não me posso poupar de citar Lenine, indiscutivelmente o “primus inter pares” do internacionalismo revolucionário:
(...)" É indispensável distinguirmos entre o nacionalismo da nação opressora e o da nação oprimida, entre o nacionalismo de uma grande nação e o de uma pequena.(...)
Em relação com o segundo nacionalismo, nós, os nacionais de uma grande nação fazemos-nos quase sempre culpáveis, através da história, de uma infinidade de coerções, e inclusive chegamos a cometermos uma infinita violências e sacanagens, sem nem percebermos. Só tenho que evocar as minhas lembranças do Volga, sobre a forma como se maltrata entre nós a gente de outras nacionalidades: ao polonês, ao tártaro, ao ucraíno, ao georgiano e aos outros alógenos do Cáucaso, sempre a chama-los com nomes desqualificadores.(...)
Portanto, o internacionalismo por parte da nação opressora, ou da denominada "grande" (ainda que o for só pela sua violência ), tem de consistir, não tão só no respeito da igualdade formal das nações, senão também numa desigualdade que compense, por parte da nação opressora, da grande nação, a desigualdade que se manifesta praticamente na vida. Quem não tenha entendido isto, não entendeu tão pouco, qual é a atitude verdadeiramente proletária em relação com o problema nacionalois ele ficou só com o entendimento do pequeno-burguês. (…)
Concretamente isto é de "O problema das nacionalidades ou da autonomia" (continuo com a nota enterior sobre este mesmo problema), diz isto outro:
"É bem natural que a liberdade de saírem da união, que nos serve de justificativa, apareça como uma fórmula burocrática, mas ela por sim, é incapaz de defender os membros de outras nações e nacionalidades da Rússia, contra a invasão do homem autenticamente russo, do grande russo chauvinista, é dizer do canalha opressor que é no fundo o burocrata russo. Não é dubitável que os operários soviéticos e sovietizados, que se acham em proporção ínfima, chegaram a se afogar neste oceano da borralha grande russa chauvinista.].(,,,)
Custa-me entender, pois, como gente da esquerda catalã pode cair em operações tão pouco claras como a de este movimento que quiçá sim que pode ser necessário na Espanha para se liberarem da "casta". Porém não esquecemos que durando muito tempo esse termo foi um eufemismo de classe, precisamente para substituírem a luta de classes pelo eufemismo de simples problema de "privilégios de castas".
Na Catalunha a luita é mais complexa e passa para sabermos elaborar um discurso que sintetize, como faz Lenine no seu Testamento, Luta de classes e luta anticolonial. Não esquecemos que um alto militar espanhol nos definiu há pouco como colônia. Mas por agora só a "crida constituent", o propõe nesses termos.
Sim, custa-me de entender, à vista do falhanço da Espanha da tras*ição, infetada de franquismo político e, ainda pior, sociológico, que pessoal que se considera de esquerdos agora pegue num internacionalismo rançoso que, se triunfasse na Catalunha, só servirá porque os nossos direitos (inter)nacionais continuem a estarem oprimidos. Olho alguns, com o Lenine sob o braço, mas sem o lerem, continuam tendo vocação de converter o cavalo siciliano num autêntico cavalo de Troia, do ventre do qual irão saindo (inter)nacionalistas espanhóis. “Os chauvinistas grande russos”.
Esta gente que se diz de esquerdos, mas que está disposta a emular o Imperador do Paralelo, que não se aclara de que vai isso, e que não percebe que eles fossem de esquerdas, pois se não, saberiam que um tumor como é Espanha, com a sua história secular de opressão, de abuso e de privilégios, só se acabará, atacando de uma vez e para sempre os mitos unitaristas, que são o discurso ideológico superestrutural com que se encobre a rapinha da alta burguesia depredadora espanhola, a que explora inclusive as burguesias locais. Uma vez mais, se não fosse pelo aparecimento da CUP, a esquerda catalã teria deixado exclusivamente em mãos da direita e do centro-direita o estandarte do nacionalismo e da independência.
Aqui somos internacionalistas! Ou que diria o Lenine a esquerda catalã ajoelhada perante o Podemos
----------------------------------------------------------------------
Para mí es bastante ilustrativo de para donde van políticamente las cousas hoy día en el seno del espacio de la izquierda en Cataluña, tras la gran movilización ciudadana de la 9-N, y sobre todo con la agoirada irrupción de Podemos en Cataluña empujando como caballo siciliano.
La curiosidad de la que hablaba es esta: En aquel día de manifestación "indignada", yo y mi mujer estábamos en la plaza de Cataluña, y cerca teníamos un rapazolo que hacía de hombre protesta, al jeitinho de aquellos hombres orquesta que actuaban en las fiestas de las aldeas y pueblos. En una carreta, llevaba unos altifalantes y todo tipo de propaganda revolucionaria mientras iba gritando por un micrófono las consignas de la "indignación" y repartía a los congregados sus panfletos a favor de la revuelta: Todo en castellano, eso sí, con la entusiasta bonomia de la jornada de protesta, le comenté que también podía ir metiendo el catalán en sus diatribas contra el poder. El joven, bastante respeitoso, me dio la razón y me dije que iría a intentar, tal vez lo dijera para quitarme de cima y seguirse su camino. El correcto y que hasta llegué a escuchar que comenzaba a decir algunas de sus consignas en catalán.
La cousa habría quedado así, festiva y educada, si no fuera tener dato con una mujer de medía edad, con aspeito de funcionaria, muy maçada, por la pérdida de condiciones de trabajo; la cual me fue machucar con sus ojos de repruebo para todo aquello que fuera catalán: Aquí somos internacionalistas!
La verdad es que quedé parado de tanta rabia, pero aún fui capaz de reaccionar para preguntarle si es que en catalán no se podía ser internacionalista?, Y si la lengua castellana era la lengua de todo el movimiento obrero en el ámbito mundia?.
A La vista que algunas personas de las que en los arrodeavam sonreían con mi salida, aquella mujer apenas-encarada con respecto al catalán, va a abatir sus alas y medio se va disculpar, eso entanto se perdía en la masa que formábamos los miles de manifestantes.
Como ven, el episodio no tiene mucha importancia. Todos los falantes de catalán tuvimos que haber pasado, situaciones bien peores Se no sea cómo ella es, una curiosidad ilustrativa. Digo esto acerca de la aparición de la fuerza de PODEMOS en las encuestas de unas posibles elecciones parlamentarias en Cataluña. Esta formación surgida del nada como una seta de especie poco conocida, de la que aún no sabemos se es comível, reuniría entre nosotros ese tipo de personas que se piensa que las aspiraciones de Cataluña como pueblo son un obstáculo a su internacionalismo de raíz castellana, y que aspira a hacer que en sus dominios no se ponga nunca el sol. Hasta ahora, la derecha espanholista, como Cidadans, había cogido algunos votos (inter)nacionalistas de este tipo, incluso que el común de la gente que pensaban así, apreciaban más lo abstengan se o se dedicaban a proponer batalhinhas contra la inmersión lingüística o del catalán en el ámbito de la administración. (No hay muy unos cuantos espécimenes de esta cuerda presentaron un manifestado donde nos decían aquello de en Cataluña es la burguesia, etc., etc. Más o menos lo que fuera la sopa de ajo salpimentada por el Solé Tura.)
Llegados en este punto no me puedo ahorrar de citar Lenine, indiscutiblemente lo ?primus inter pares? del internacionalismo revolucionario:
(...)" ES indispensable distingamos entre el nacionalismo de la nación opressora y lo de la nación oprimida, entre el nacionalismo de una gran nación y lo de una pequeña.(...)
En relación con el segundo nacionalismo, nosotros, los nacionales de una gran nación hacemos-en los casi siempre culpabais, a través de la historia, de una infinidade de coerções, e inclusive llegamos a cometer una infinita violencias y sacanagens, sin ni percibamos. Solo tengo que evocar mis recuerdos del Volga, sobre la forma como se maltrata entre nosotros la gente de otras nacionalidades: al polaco, al tártaro, al ucraíno, al georgiano y a los otros alógenos del Cáucaso, siempre a los llamas con nombres desqualificadores.(...)
Por lo tanto, el internacionalismo por parte de la nación opressora, o de la denominada "grande" (incluso que lo sea sola por su violencia ), tiene que consistir, no tan solo en el respeto de la igualdad formal de las naciones, sino también en una desigualdad que compense, por parte de la nación opressora, de la gran nación, la desigualdad que se manifiesta prácticamente en la vida. Quién no haya entendido esto, no entendió tan poco, cual es la actitud verdaderamente proletária en relación con el problema nacionalues él quedó solo con la comprensión del pequeño-burgués. (?)
Concretamente es decir de "El problema de las nacionalidades o de la autonomía" (continúo con la nota enterior sobre este mismo problema), dice esto otro:
"ES bien natural que la libertad de salir de la unión, que nos sirve de justificación, aparezca como una fórmula burocrática, pero ella por sí, es incapaz de defender los miembros de otras naciones y nacionalidades de Rusia, contra la oleada turística del hombre auténticamente ruso, del grande ruso chauvinista, es decir del canalha opressor que es en el fondo el burocrata ruso. No es dubitável que los obreros soviéticos y sovietizados, que se creen en proporción ínfima, llegaron a ahogarse en este océano de la borralha grande rusa chauvinista.].(,,,)
Me cuesta entender, pues, como gente de la izquierda catalana puede caer en operaciones tan poco claras como a de este movimiento que quizá sí que puede ser necesario en España para liberarse de la "casta". Sin embargo no olvidamos que durando muy tiempo ese término fue un eufemismo de clase, precisamente para sustituir la lucha de clases por el eufemismo de simple problema de "privilegios de castas".
En Cataluña la luita es más compleja y pasa para saber elaborar un discurso que sintetice, como hace Lenine en su Testamento, Lucha de clases y lucha anticolonial. No olvidamos que un alto militar español nos definió hay poco como colonia. Pero por ahora solo a "creída constituent", lo propone en esos términos.
Sí, me cuesta de entender, a la vista del falhanço de España de la tras*ición, infectada de franquismo político y, aún peor, sociológico, que personal que se considera de izquierdos ahora coja un internacionalismo rançoso que, si triunfara en Cataluña, solo servirá porque nuestros derechos (inter)nacionales continuad a estar oprimidos. Ojo algunos, con el Lenine bajo el brazo, pero sin leerlo, continúan teniendo vocación de convertir el caballo siciliano en un auténtico caballo de Troia, del vientre del cual irán saliendo (inter)nacionalistas españoles. ?Los chauvinistas grande rusos?.
Esta gente que se dice de izquierdos, pero que está dispuesta a emular el Emperador del Paralelo, que no se aclara de que va eso, y que no percibe que ellos fueran de izquierdas, pues se no, sabrían que un tumor como es España, con su historia secular de opresión, de abuso y de privilegios, solo se acabará, atacando de un golpe y para siempre los mitos unitaristas, que son el discurso ideológico superestrutural con que se encubre la rapinha del alta burguesia depredadora española, a que explora inclusive las burguesias locales. Una vez más, si no fuera por la aparición de la CUP, la izquierda catalana habría dejado exclusivamente en mano de la derecha y del centro-derecha el estandarte del nacionalismo y de la independencia.
-[Carles Camps Eis um episódio que me passou no dia da , uma vez Eis um episódio que me passou no dia da manifestação posterior ao 15-M,desalojada pela força a praça de Catalunha, seguindo as ordens de aquele guarda da porra denominado Felip Puig.
<hr width="50%">Para mim é bastante ilustrativo de para onde vão politicamente as cousas hoje em dia no seio do espaço da esquerda na Catalunha, depois da grande mobilização cidadã do 9-N, e sobretudo com a agoirada irrupção de Podemos na Catalunha empurrando como cavalo siciliano.
A curiosidade da que falava é esta: Naquele dia de manifestação "indignada", eu e a minha mulher estávamos na praça da Catalunha, e perto tínhamos um rapazolo que fazia de homem protesta, ao jeitinho de aqueles homens orquestra que atuavam nas festas das aldeias e vilas. Numa carreta, levava uns altifalantes e todo tipo de propaganda revolucionária enquanto ia gritando por um microfone as consignas da "indignação" e repartia aos congregados seus panfletos a favor da revolta: Tudo em castelhano, isso sim, com a entusiasta bonomia da jornada de protesto, comentei-lhe que também podia ir metendo o catalão nas suas diatribas contra o poder. O moço, bastante respeitoso, deu-me a razão e disse-me que iria tentar, talvez o dissesse para tirar-me de cima e se seguir o seu caminho. O certo e que até cheguei a escutar que começava a dizer algumas das suas consignas em catalão.
A cousa teria ficado assim, festiva e educada, se não fosse ter dado com uma mulher de media idade, com aspeito de servidora pública, muito maçada, pela perda de condições de trabalho; a qual foi-me machucar com seus olhos de ódio para todo aquilo que fosse catalão: Aqui somos internacionalistas!
A verdade é que fiquei parado de tanta raiva, mas ainda fui capaz de reagir para perguntar-lhe se é que em catalão não se podia ser internacionalista?, E se a língua castelhana era a língua de todo o movimento operário no âmbito mundia?.
À vista que algumas pessoas das que nos arrodeavam sorriam com a minha saída, aquela mulher mal-encarada com respeito ao catalão, vai abater as suas asas e meio vai-se desculpar, isso entanto se perdia na massa que formávamos os miles de manifestantes.
Como vêem, o episódio não tem muita importância. Todos os falantes de catalão tivemos que ter passado, situações bem piores Se não for como ela é, uma curiosidade ilustrativa. Digo isto a respeito do aparecimento da força de PODEMOS nos inquéritos de umas possíveis eleições parlamentares na Catalunha. Esta formação surgida do nada como um cogumelo de espécie pouco conhecida, da que ainda não sabemos se é comível, reuniria entre nós esse tipo de pessoas que se pensa que as aspirações da Catalunha como povo são um obstáculo ao seu internacionalismo de raiz castelhana, e que aspira a fazer que nos seus domínios não se ponha nunca o sol. Até agora, a direita espanholista, como Cidadans, tinha apanhado alguns votos (inter)nacionalistas deste tipo, ainda que a maioria das pessoas que pensavam assim, apreciavam mais o absterem-se ou dedicavam-se a proporem batalhinhas contra a imersão linguística ou do catalão no âmbito da administração. (Não há muito uns quantos espécimenes de esta corda apresentaram um manifesto onde nos diziam aquilo de na Catalunha é a burguesia, etc., etc. Mais ou menos o que fora a sopa de alho salpimentada pelo Solé Tura.)
Chegados neste ponto não me posso poupar de citar Lenine, indiscutivelmente o “primus inter pares” do internacionalismo revolucionário:
(...)" É indispensável distinguirmos entre o nacionalismo da nação opressora e o da nação oprimida, entre o nacionalismo de uma grande nação e o de uma pequena.(...)
Em relação com o segundo nacionalismo, nós, os nacionais de uma grande nação fazemos-nos quase sempre culpáveis, através da história, de uma infinidade de coerções, e inclusive chegamos a cometermos uma infinita violências e sacanagens, sem nem percebermos. Só tenho que evocar as minhas lembranças do Volga, sobre a forma como se maltrata entre nós a gente de outras nacionalidades: ao polonês, ao tártaro, ao ucraíno, ao georgiano e aos outros alógenos do Cáucaso, sempre a chama-los com nomes desqualificadores.(...)
Portanto, o internacionalismo por parte da nação opressora, ou da denominada "grande" (ainda que o for só pela sua violência ), tem de consistir, não tão só no respeito da igualdade formal das nações, senão também numa desigualdade que compense, por parte da nação opressora, da grande nação, a desigualdade que se manifesta praticamente na vida. Quem não tenha entendido isto, não entendeu tão pouco, qual é a atitude verdadeiramente proletária em relação com o problema nacionalois ele ficou só com o entendimento do pequeno-burguês. (…)
Concretamente isto é de "O problema das nacionalidades ou da autonomia" (continuo com a nota enterior sobre este mesmo problema), diz isto outro:
"É bem natural que a liberdade de saírem da união, que nos serve de justificativa, apareça como uma fórmula burocrática, mas ela por sim, é incapaz de defender os membros de outras nações e nacionalidades da Rússia, contra a invasão do homem autenticamente russo, do grande russo chauvinista, é dizer do canalha opressor que é no fundo o burocrata russo. Não é dubitável que os operários soviéticos e sovietizados, que se acham em proporção ínfima, chegaram a se afogar neste oceano da borralha grande russa chauvinista.].(,,,)
Custa-me entender, pois, como gente da esquerda catalã pode cair em operações tão pouco claras como a de este movimento que quiçá sim que pode ser necessário na Espanha para se liberarem da "casta". Porém não esquecemos que durando muito tempo esse termo foi um eufemismo de classe, precisamente para substituírem a luta de classes pelo eufemismo de simples problema de "privilégios de castas".
Na Catalunha a luita é mais complexa e passa para sabermos elaborar um discurso que sintetize, como faz Lenine no seu Testamento, Luta de classes e luta anticolonial. Não esquecemos que um alto militar espanhol nos definiu há pouco como colônia. Mas por agora só a "crida constituent", o propõe nesses termos.
Sim, custa-me de entender, à vista do falhanço da Espanha da tras*ição, infetada de franquismo político e, ainda pior, sociológico, que pessoal que se considera de esquerdos agora pegue num internacionalismo rançoso que, se triunfasse na Catalunha, só servirá porque os nossos direitos (inter)nacionais continuem a estarem oprimidos. Olho alguns, com o Lenine sob o braço, mas sem o lerem, continuam tendo vocação de converter o cavalo siciliano num autêntico cavalo de Troia, do ventre do qual irão saindo (inter)nacionalistas espanhóis. “Os chauvinistas grande russos”.
Esta gente que se diz de esquerdos, mas que está disposta a emular o Imperador do Paralelo, que não se aclara de que vai isso, e que não percebe que eles fossem de esquerdas, pois se não, saberiam que um tumor como é Espanha, com a sua história secular de opressão, de abuso e de privilégios, só se acabará, atacando de uma vez e para sempre os mitos unitaristas, que são o discurso ideológico superestrutural com que se encobre a rapinha da alta burguesia depredadora espanhola, a que explora inclusive as burguesias locais. Uma vez mais, se não fosse pelo aparecimento da CUP, a esquerda catalã teria deixado exclusivamente em mãos da direita e do centro-direita o estandarte do nacionalismo e da independência.
Aqui somos internacionalistas! Ou que diria o Lenine a esquerda catalã ajoelhada perante o Podemos
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Para mí es bastante ilustrativo de para donde van políticamente las cousas hoy día en el seno del espacio de la izquierda en Cataluña, tras la gran movilización ciudadana de la 9-N, y sobre todo con la agoirada irrupción de Podemos en Cataluña empujando como caballo siciliano.
La curiosidad de la que hablaba es esta: En aquel día de manifestación "indignada", yo y mi mujer estábamos en la plaza de Cataluña, y cerca teníamos un rapazolo que hacía de hombre protesta, al jeitinho de aquellos hombres orquesta que actuaban en las fiestas de las aldeas y pueblos. En una carreta, llevaba unos altifalantes y todo tipo de propaganda revolucionaria mientras iba gritando por un micrófono las consignas de la "indignación" y repartía a los congregados sus panfletos a favor de la revuelta: Todo en castellano, eso sí, con la entusiasta bonomia de la jornada de protesta, le comenté que también podía ir metiendo el catalán en sus diatribas contra el poder. El joven, bastante respeitoso, me dio la razón y me dije que iría a intentar, tal vez lo dijera para quitarme de cima y seguirse su camino. El correcto y que hasta llegué a escuchar que comenzaba a decir algunas de sus consignas en catalán.
La cousa habría quedado así, festiva y educada, si no fuera tener dato con una mujer de medía edad, con aspeito de funcionaria, muy maçada, por la pérdida de condiciones de trabajo; la cual me fue machucar con sus ojos de repruebo para todo aquello que fuera catalán: Aquí somos internacionalistas!
La verdad es que quedé parado de tanta rabia, pero aún fui capaz de reaccionar para preguntarle si es que en catalán no se podía ser internacionalista?, Y si la lengua castellana era la lengua de todo el movimiento obrero en el ámbito mundia?.
A La vista que algunas personas de las que en los arrodeavam sonreían con mi salida, aquella mujer apenas-encarada con respecto al catalán, va a abatir sus alas y medio se va disculpar, eso entanto se perdía en la masa que formábamos los miles de manifestantes.
Como ven, el episodio no tiene mucha importancia. Todos los falantes de catalán tuvimos que haber pasado, situaciones bien peores Se no sea cómo ella es, una curiosidad ilustrativa. Digo esto acerca de la aparición de la fuerza de PODEMOS en las encuestas de unas posibles elecciones parlamentarias en Cataluña. Esta formación surgida del nada como una seta de especie poco conocida, de la que aún no sabemos se es comível, reuniría entre nosotros ese tipo de personas que se piensa que las aspiraciones de Cataluña como pueblo son un obstáculo a su internacionalismo de raíz castellana, y que aspira a hacer que en sus dominios no se ponga nunca el sol. Hasta ahora, la derecha espanholista, como Cidadans, había cogido algunos votos (inter)nacionalistas de este tipo, incluso que el común de la gente que pensaban así, apreciaban más lo abstengan se o se dedicaban a proponer batalhinhas contra la inmersión lingüística o del catalán en el ámbito de la administración. (No hay muy unos cuantos espécimenes de esta cuerda presentaron un manifestado donde nos decían aquello de en Cataluña es la burguesia, etc., etc. Más o menos lo que fuera la sopa de ajo salpimentada por el Solé Tura.)
Llegados en este punto no me puedo ahorrar de citar Lenine, indiscutiblemente lo ?primus inter pares? del internacionalismo revolucionario:
(...)" ES indispensable distingamos entre el nacionalismo de la nación opressora y lo de la nación oprimida, entre el nacionalismo de una gran nación y lo de una pequeña.(...)
En relación con el segundo nacionalismo, nosotros, los nacionales de una gran nación hacemos-en los casi siempre culpabais, a través de la historia, de una infinidade de coerções, e inclusive llegamos a cometer una infinita violencias y sacanagens, sin ni percibamos. Solo tengo que evocar mis recuerdos del Volga, sobre la forma como se maltrata entre nosotros la gente de otras nacionalidades: al polaco, al tártaro, al ucraíno, al georgiano y a los otros alógenos del Cáucaso, siempre a los llamas con nombres desqualificadores.(...)
Por lo tanto, el internacionalismo por parte de la nación opressora, o de la denominada "grande" (incluso que lo sea sola por su violencia ), tiene que consistir, no tan solo en el respeto de la igualdad formal de las naciones, sino también en una desigualdad que compense, por parte de la nación opressora, de la gran nación, la desigualdad que se manifiesta prácticamente en la vida. Quién no haya entendido esto, no entendió tan poco, cual es la actitud verdaderamente proletária en relación con el problema nacionalues él quedó solo con la comprensión del pequeño-burgués. (?)
Concretamente es decir de "El problema de las nacionalidades o de la autonomía" (continúo con la nota enterior sobre este mismo problema), dice esto otro:
"ES bien natural que la libertad de salir de la unión, que nos sirve de justificación, aparezca como una fórmula burocrática, pero ella por sí, es incapaz de defender los miembros de otras naciones y nacionalidades de Rusia, contra la oleada turística del hombre auténticamente ruso, del grande ruso chauvinista, es decir del canalha opressor que es en el fondo el burocrata ruso. No es dubitável que los obreros soviéticos y sovietizados, que se creen en proporción ínfima, llegaron a ahogarse en este océano de la borralha grande rusa chauvinista.].(,,,)
Me cuesta entender, pues, como gente de la izquierda catalana puede caer en operaciones tan poco claras como a de este movimiento que quizá sí que puede ser necesario en España para liberarse de la "casta". Sin embargo no olvidamos que durando muy tiempo ese término fue un eufemismo de clase, precisamente para sustituir la lucha de clases por el eufemismo de simple problema de "privilegios de castas".
En Cataluña la luita es más compleja y pasa para saber elaborar un discurso que sintetice, como hace Lenine en su Testamento, Lucha de clases y lucha anticolonial. No olvidamos que un alto militar español nos definió hay poco como colonia. Pero por ahora solo a "creída constituent", lo propone en esos términos.
Sí, me cuesta de entender, a la vista del falhanço de España de la tras*ición, infectada de franquismo político y, aún peor, sociológico, que personal que se considera de izquierdos ahora coja un internacionalismo rançoso que, si triunfara en Cataluña, solo servirá porque nuestros derechos (inter)nacionales continuad a estar oprimidos. Ojo algunos, con el Lenine bajo el brazo, pero sin leerlo, continúan teniendo vocación de convertir el caballo siciliano en un auténtico caballo de Troia, del vientre del cual irán saliendo (inter)nacionalistas españoles. ?Los chauvinistas grande rusos?.
Esta gente que se dice de izquierdos, pero que está dispuesta a emular el Emperador del Paralelo, que no se aclara de que va eso, y que no percibe que ellos fueran de izquierdas, pues se no, sabrían que un tumor como es España, con su historia secular de opresión, de abuso y de privilegios, solo se acabará, atacando de un golpe y para siempre los mitos unitaristas, que son el discurso ideológico superestrutural con que se encubre la rapinha del alta burguesia depredadora española, a que explora inclusive las burguesias locales. Una vez más, si no fuera por la aparición de la CUP, la izquierda catalana habría dejado exclusivamente en mano de la derecha y del centro-derecha el estandarte del nacionalismo y de la independencia.