Chuck Norris
Madmaxista
Partidos antissistémicos funcionais para o sistema
Um dos fenómenos ligados à profunda crise de legitimidade sistémica é a eclosom de alternativas que, aparentando serem novedosas, rupturistas e mais democráticas, na realidade nom passam de fraudulentos revivals de modelos ensaiados noutros períodos históricos e coordenadas geográficas.
Por Carlos jovenlandesais | Compostela | 31/10/2014
O capitalismo senil conta com umha dilatada e intensa bagagem de conhecimentos e experiências acumuladas na sua eficaz e exitosa implementaçom de um sistema económico de opressom, dominaçom e exploraçom que praticamente atingiu escala mundial.
Sabe pois que nalgumhas ocasions de caráter excecional é necessário realizar cessons, aplicar mudanças e reformas, exercitar repregamentos e mesmo ensaiar arriscadas medidas. Com elas, pretende assegurar a perpetuaçom do sistema socioeconómico em que os meios de produçom e distribuiçom som de propriedade privada, visando exclusivamente o lucro.
A crise do regime pós-franquista superpom-se à crise do capitalismo global, gerando um cenário mui delicado para os donos do dinheiro e, portanto, dos titulares reais do poder político: os que mantenhem a superestrutura que suprime e nega os direitos individuais e coletivos da classe trabalhadora e da Pátria.
Existe um profundo desgaste dos partidos e das elites políticas tradicionais que sustentárom o tránsito controlado do franquismo para a democracia burguesa espanhola. Para assegurar a continuidade dos privilégios oligárquicos, recorre-se a recámbios funcionais para garantir, com outras formas e estilos a opressom nacional da Galiza, a exploraçom do seu povo e a dominaçom de mais de metade da força de trabalho, as mulheres.
Assim temos que interpretar a eclosom de múltiplas forças promovidas e financiadas polo capital financeiro, embora algumhas delas perdessem utilidade ou simplesmente fracassassem (UCD e CDS de Suárez, PRD de Miquel Roca, Coaliçom Galega, entre outras). Outras fôrom imediatamente susbtituidas por outras siglas muito mais fugazes, mas com similares objetivos, ainda que nalguns casos como a SCD de Mário Conde ou Vox nom chegassem a coalhar.
Porém, a situaçom excecional de enorme perda de legitimidade do bipartidarismo representado polo PP/PSOE na conjuntura mais recente, tem contribuído para que o regime prepare umha possível, mas nom desejável substituiçom de siglas e elites. Os padrons correspondem a experiências ensaiadas em latitudes da nossa área geográfica ocidental, como o Bloco de Esquerda ou o Partido Livre em Portugal, o Movimento Cinco Estrelas da Itália ou a Syriza na Grécia.
Ideologicamente díspares em aparência, mas com o populismo como elemento comum, tem o seu correlato na Galiza com a constituiçom de Anova em 2012, e em Espanha com a fundaçom da UpyD de Rosa Díaz em 2007. Mais recentemente, há só uns meses, com o Podemos de Pablo Iglesias.
Para além das evidentes divergências e mesmo incompatibilidades políticas e ideológicas, estes três projetos compartilham diversos fios condutores.
No caso de Anova e de Podemos, pretendem questionar e fazer voar o cerne dos modelos organizativos praticados pola classe operária com maior ou menos sucesso, com mais ou menos erros na hora da sua aplicaçom, mas imprescindíveis para garantir seguir sendo um instrumento de luita e combate.
A defesa de abstratos horizontalismos e ingénuos assemblearismos que susbtituiriam os “verticalismos”, assim como a adulaçom de lideranças incontestáveis supostamente herdadas da cultura marxista-leninista, impregnada na “velha esquerda”, provoca umha enorme fascinaçom nalgumhas faixas dos setores sociais aos quais se dirigem ambas forças.
A juventude dececionada e defraudada pola ausência de futuro, as camadas intermédias empobrecidades polas receitas da Troika, deixam-se arrastar por demagógicas interpretaçons da ofensiva burguesa. Tentam reduzir as dificuldades da contraofensiva operária e popular às carências e limitaçons dos modelos e ferramentas organizativas.
Porém, antes ou depois, a realidade sempre desmascara o oportunismo e a manipulaçom.
Nas últimas semanas, pudemos constatar como ruíam alguns dos fetiches promocionados por estas forças falsamente alternativas.
Referimo-nos à suposta maior democracia do sistema de listas abertas sobre o proporcional e a retórica do pluralismo como um valor em si mesmo, por cima da coesom e da unidade política-ideológica. Todo isso, simplesmente implosionou quando mais de 40% da militáncia que assistiu neste outubro à II Assembleia Nacional de Anova ficou excluída da direçom.
Algo similar aconteceu na assembleia de Podemos, realizada em Madrid uns dias depois. Pablo Iglesias ameaça com abandonar o partido cidadao da indignaçom espanhola e dos defraudados polo regime se nom for aprovado o seu modelo organizativo. Porque agora, após meses defendendo imprecisas e calculadas ambigüidades do mais imaduro assemblearismo, promove um modelo similar ao dos partidos da casta: direçom unipessoal com capacidade para nomear “digitalmente” a executiva em base às propostas das bases.
E a autoritária Rosa Díaz, que leva mais de sete anos mentindo e divulgando a mais abjeta manipulaçom sobre as causas e objetivos das luitas de libertaçom nacional como método sistemático de construçom de um partido unitarista espanhol baseado no ódio. O dela é um um partido de corte fascista, que nom permite que ninguém lhe faga sombra. Se Hitler eliminou sem contemplaçons os seus rivais internos na noite das facas longas, a ex-dirigente do PSOE purgou Sosa Wagner, convertendo-o da noite para o dia no seu particular Ernst Röhm.
Três exemplos díspares, mas que contribuem para esclarecer a necessária desconfiança sobre os novos modelos organizativos que a burguesia quer impor no movimento popular. E que @s comunistas devemos combater sem trégua.
Nom nos deixemos manipular, porque o segundo passo é renunciar ao programa e objetivos proclamados. Beiras leva dous anos facilitando na Galiza a recomposiçom da enfraquecida social-democracia espanhola com o seu pacto com a IU negadora da nossa naçom e dos direitos do nosso povo.
E Pablo Iglesias encenou exatamente 40 anos depois um novo Congresso de Suresnes, no qual o dueto Felipe González/Alfonso Guerra purgou o PSOE republicano e rupturista. Podemos nom passa de ser a quarta pata que necessita o capitalismo hispano. O fervor espanholista proclamado, a vocaçom de ocupar a centralidade política, e a “suavizaçom” do já de por si descafeinado programa eleitoral com que concorreu às europeias de maio, permitem alertar de que, sem dúvida, mas também entre permanentes contradiçons, vai contribuir para regenerar o sistema que falsamente afirma combater.
Umha vez mais, nós ao nosso!.
Partidos antissistémicos funcionales para el sistema
Uno de los fenómenos conectados a la profunda crisis de legitimidad sistemática es la eclosom de alternativas que, aparentando sean novedosas, rupturistas y más democráticas, en la realidad nom pasan de fraudulentos revivals de modelos ensayados en otros periodos históricos y coordenadas geográficas.
Por Carlos Vivís | Compostela | 31/10/2014 menéame Chuzar Del Mejor Cabozo del.icio.us
El capitalismo senil cuenta con umha dilatada e intenso equipaje de conocimientos y experiencias acumuladas en su eficaz y exitosa implementaçom de un sistema económico de opressom, dominaçom y exploraçom que prácticamente alcanzó escala mundial.
Sabe pues que nalgumhas ocasions de carácter excepcional es necesario realizar cessons, aplicar cambios y reformas, ejercitar repregamentos e incluso ensayar arriesgadas medidas. Con ellas, pretende asegurar la perpetuaçom del sistema socioeconómico en que los medios de produçom y distribuiçom sonido de propiedad privada, visando exclusivamente el logro.
La crisis del régimen post-franquista superpom-si a la crisis del capitalismo global, generando un escenario mui delicado para los dueños del dinero y, por lo tanto, de los titulares reales del poder político: los que mantenhem la superestrutura que suprime y niega los derechos individuales y colectivos de la clase trabajadora y de la Patria.
Existe un profundo desgaste de los partidos y de las élites políticas tradicionales que sustentárom el tránsito controlado del franquismo para la democracia burguesa española. Para asegurar la continuidad de los privilegios oligárquicos, se recurre la recámbios funcionales para garantizar, con otras formas y estilos la opressom nacional de Galicia, la exploraçom de su pueblo y la dominaçom de más de mitad de la fuerza de trabajo, las mujeres.
Así tenemos que interpretar la eclosom de múltiples fuerzas promovidas y financiadas polo capital financiero, aunque algumhas de ellas perdieran utilidad o simplemente fracasaran (UCD y CDs de Suárez, PRD de Miquel Roca, Coaliçom Gallega, entre otras). Otras fôrom inmediatamente susbtituidas por otras siglas muy más fugazes, pero con similares objetivos, incluso que en algunos casos como la SCD de Mário Conde o Vox nom llegaran la coalhar.
Sin embargo, la situaçom excepcional de enorme pérdida de legitimidad del bipartidarismo representado polo PP/PSOE en la coyuntura más reciente, ha contribuido para que el régimen prepare umha posible, pero nom deseable substituiçom de siglas y élites. Los padrons corresponden la experiencias ensayadas en latitudes de nuestra área geográfica occidental, como el Bloque de Izquierda o el Partido Libre en Portugal, el Movimiento Cinco Estrellas de Italia o la Syriza en Grecia.
Ideologicamente díspares en apariencia, pero con el populismo como elemento común, tiene su correlato en Galicia con la constituiçom de Anova en 2012, y en España con la fundaçom de la UpyD de Rosa Díaz en 2007. Más recientemente, hay solo unos meses, con lo Podemos de Pablo Iglesias.
Más allá de las evidentes divergencias e incluso incompatibilidades políticas e ideológicas, estos tres proyectos comparten diversos hilos conductores.
En el caso de Anova y de Podemos, pretenden cuestionar y hacer volar el cerne de los modelos organizativos practicados pola clase obrera con mayor o menos éxito, con más o menos errores al instante de su aplicaçom, pero imprescindibles para garantizar seguir siendo un instrumento de luita y combate.
La defensa de abstractos horizontalismos e ingenuos assemblearismos que susbtituiriam los ?verticalismos?, así como la adulaçom de liderazgos incontestáveis supuestamente heredadas de la cultura marxista-leninista, impregnada en la ?vieja izquierda?, provoca umha enorme fascinaçom nalgumhas franjas de los sectores sociales a los cuales se dirigen ambas fuerzas.
La juventud dececionada y defraudada pola ausencia de futuro, las capas intermedias empobrecidades polas recetas de la Troika, se dejan arrastrar por demagógicas interpretaçons de la ofensiva burguesa. Intentan reducir las dificultades de la contraofensiva obrera y popular a las carencias y limitaçons de los modelos y herramientas organizativas.
Sin embargo, antes o después, la realidad siempre desmascara el oportunismo y la manipulaçom.
Las últimas semanas, pudimos constatar cómo ruíam algunos de los fetiches promocionados por estas fuerzas falsamente alternativas.
Nos referimos a la supuesta mayor democracia del sistema de listas abiertas sobre el proporcional y la retórica del pluralismo como un valor en sí incluso, por cima de la coesom y de la unidad política-ideológica. Todo eso, simplemente implosionou cuando más del 40% de la militáncia que asistió en este octubre a la II Asamblea Nacional de Anova quedó excluida de la direçom.
Algo similar sucedió en la asamblea de Podemos, realizada en Madrid unos días después. Pablo Iglesias amenaza con abandonar el partido cidadao de la indignaçom española y de los defraudados polo régimen se nom sea aprobado su modelo organizativo. Porque ahora, después de meses defendiendo imprecisas y calculadas ambigüidades del más imaduro assemblearismo, promueve un modelo similar al de los partidos de la casta: direçom unipersonal con capacidad para nombrar ?digitalmente? la ejecutiva en base a las propuestas de las bases.
Y la autoritaria Rosa Díaz, que lleva más de siete años mintiendo y divulgando de más abjeta manipulaçom sobre las causas y objetivos de las luitas de libertaçom nacional como método sistemático de construçom de un partido unitarista español basado en el repruebo. Lo de ella es un un partido de corte fascista, que nom permite que nadie le faga sombra. Si Hitler eliminó sin contemplaçons sus rivales internos en la noche de los cuchillos largas, la ex-dirigente del PSOE purgou Sosa Wagner, convirtiéndolo de la noche a la mañana en su particular Ernst Röhm.
Tres ejemplos díspares, pero que contribuyen para aclarar la necesaria desconfianza sobre los nuevos modelos organizativos que la burguesia quiere imponer en el movimiento popular. Y que @s comunistas debemos combatir sin tregua.
Nom nos dejemos manejar, porque el segundo paso es renunciar al programa y objetivos proclamados. Ribas lleva dous años facilitando en Galicia la recomposiçom de la enflaquecida social-democracia española con su pacto con la IU negadora de nuestra naçom y de los derechos de nuestro pueblo.
Y Pablo Iglesias encenou exactamente 40 años después un nuevo Congreso de Suresnes, en el cual el dueto Felipe González/Alfonso Guerra purgou el PSOE republicano y rupturista. Podemos nom pasa de ser la cuarta pata que necesita el capitalismo hispano. El fervor espanholista proclamado, la vocaçom de ocupar la centralidad política, y a ?suavizaçom? del ya de por sí descafeinado programa electoral con que concursó a las europeas de mayo, permiten alertar de que, a buen seguro, pero también entre permanentes contradiçons, va a contribuir para regenerar el sistema que falsamente afirma combatir.
Umha vez más, nosotros a nuestro!.
Carlos jovenlandesales
Um dos fenómenos ligados à profunda crise de legitimidade sistémica é a eclosom de alternativas que, aparentando serem novedosas, rupturistas e mais democráticas, na realidade nom passam de fraudulentos revivals de modelos ensaiados noutros períodos históricos e coordenadas geográficas.
Por Carlos jovenlandesais | Compostela | 31/10/2014
Sabe pois que nalgumhas ocasions de caráter excecional é necessário realizar cessons, aplicar mudanças e reformas, exercitar repregamentos e mesmo ensaiar arriscadas medidas. Com elas, pretende assegurar a perpetuaçom do sistema socioeconómico em que os meios de produçom e distribuiçom som de propriedade privada, visando exclusivamente o lucro.
A crise do regime pós-franquista superpom-se à crise do capitalismo global, gerando um cenário mui delicado para os donos do dinheiro e, portanto, dos titulares reais do poder político: os que mantenhem a superestrutura que suprime e nega os direitos individuais e coletivos da classe trabalhadora e da Pátria.
Existe um profundo desgaste dos partidos e das elites políticas tradicionais que sustentárom o tránsito controlado do franquismo para a democracia burguesa espanhola. Para assegurar a continuidade dos privilégios oligárquicos, recorre-se a recámbios funcionais para garantir, com outras formas e estilos a opressom nacional da Galiza, a exploraçom do seu povo e a dominaçom de mais de metade da força de trabalho, as mulheres.
Assim temos que interpretar a eclosom de múltiplas forças promovidas e financiadas polo capital financeiro, embora algumhas delas perdessem utilidade ou simplesmente fracassassem (UCD e CDS de Suárez, PRD de Miquel Roca, Coaliçom Galega, entre outras). Outras fôrom imediatamente susbtituidas por outras siglas muito mais fugazes, mas com similares objetivos, ainda que nalguns casos como a SCD de Mário Conde ou Vox nom chegassem a coalhar.
Porém, a situaçom excecional de enorme perda de legitimidade do bipartidarismo representado polo PP/PSOE na conjuntura mais recente, tem contribuído para que o regime prepare umha possível, mas nom desejável substituiçom de siglas e elites. Os padrons correspondem a experiências ensaiadas em latitudes da nossa área geográfica ocidental, como o Bloco de Esquerda ou o Partido Livre em Portugal, o Movimento Cinco Estrelas da Itália ou a Syriza na Grécia.
Ideologicamente díspares em aparência, mas com o populismo como elemento comum, tem o seu correlato na Galiza com a constituiçom de Anova em 2012, e em Espanha com a fundaçom da UpyD de Rosa Díaz em 2007. Mais recentemente, há só uns meses, com o Podemos de Pablo Iglesias.
Para além das evidentes divergências e mesmo incompatibilidades políticas e ideológicas, estes três projetos compartilham diversos fios condutores.
No caso de Anova e de Podemos, pretendem questionar e fazer voar o cerne dos modelos organizativos praticados pola classe operária com maior ou menos sucesso, com mais ou menos erros na hora da sua aplicaçom, mas imprescindíveis para garantir seguir sendo um instrumento de luita e combate.
A defesa de abstratos horizontalismos e ingénuos assemblearismos que susbtituiriam os “verticalismos”, assim como a adulaçom de lideranças incontestáveis supostamente herdadas da cultura marxista-leninista, impregnada na “velha esquerda”, provoca umha enorme fascinaçom nalgumhas faixas dos setores sociais aos quais se dirigem ambas forças.
A juventude dececionada e defraudada pola ausência de futuro, as camadas intermédias empobrecidades polas receitas da Troika, deixam-se arrastar por demagógicas interpretaçons da ofensiva burguesa. Tentam reduzir as dificuldades da contraofensiva operária e popular às carências e limitaçons dos modelos e ferramentas organizativas.
Porém, antes ou depois, a realidade sempre desmascara o oportunismo e a manipulaçom.
Nas últimas semanas, pudemos constatar como ruíam alguns dos fetiches promocionados por estas forças falsamente alternativas.
Referimo-nos à suposta maior democracia do sistema de listas abertas sobre o proporcional e a retórica do pluralismo como um valor em si mesmo, por cima da coesom e da unidade política-ideológica. Todo isso, simplesmente implosionou quando mais de 40% da militáncia que assistiu neste outubro à II Assembleia Nacional de Anova ficou excluída da direçom.
Algo similar aconteceu na assembleia de Podemos, realizada em Madrid uns dias depois. Pablo Iglesias ameaça com abandonar o partido cidadao da indignaçom espanhola e dos defraudados polo regime se nom for aprovado o seu modelo organizativo. Porque agora, após meses defendendo imprecisas e calculadas ambigüidades do mais imaduro assemblearismo, promove um modelo similar ao dos partidos da casta: direçom unipessoal com capacidade para nomear “digitalmente” a executiva em base às propostas das bases.
E a autoritária Rosa Díaz, que leva mais de sete anos mentindo e divulgando a mais abjeta manipulaçom sobre as causas e objetivos das luitas de libertaçom nacional como método sistemático de construçom de um partido unitarista espanhol baseado no ódio. O dela é um um partido de corte fascista, que nom permite que ninguém lhe faga sombra. Se Hitler eliminou sem contemplaçons os seus rivais internos na noite das facas longas, a ex-dirigente do PSOE purgou Sosa Wagner, convertendo-o da noite para o dia no seu particular Ernst Röhm.
Três exemplos díspares, mas que contribuem para esclarecer a necessária desconfiança sobre os novos modelos organizativos que a burguesia quer impor no movimento popular. E que @s comunistas devemos combater sem trégua.
Nom nos deixemos manipular, porque o segundo passo é renunciar ao programa e objetivos proclamados. Beiras leva dous anos facilitando na Galiza a recomposiçom da enfraquecida social-democracia espanhola com o seu pacto com a IU negadora da nossa naçom e dos direitos do nosso povo.
E Pablo Iglesias encenou exatamente 40 anos depois um novo Congresso de Suresnes, no qual o dueto Felipe González/Alfonso Guerra purgou o PSOE republicano e rupturista. Podemos nom passa de ser a quarta pata que necessita o capitalismo hispano. O fervor espanholista proclamado, a vocaçom de ocupar a centralidade política, e a “suavizaçom” do já de por si descafeinado programa eleitoral com que concorreu às europeias de maio, permitem alertar de que, sem dúvida, mas também entre permanentes contradiçons, vai contribuir para regenerar o sistema que falsamente afirma combater.
Umha vez mais, nós ao nosso!.
Partidos antissistémicos funcionales para el sistema
Uno de los fenómenos conectados a la profunda crisis de legitimidad sistemática es la eclosom de alternativas que, aparentando sean novedosas, rupturistas y más democráticas, en la realidad nom pasan de fraudulentos revivals de modelos ensayados en otros periodos históricos y coordenadas geográficas.
Por Carlos Vivís | Compostela | 31/10/2014 menéame Chuzar Del Mejor Cabozo del.icio.us
El capitalismo senil cuenta con umha dilatada e intenso equipaje de conocimientos y experiencias acumuladas en su eficaz y exitosa implementaçom de un sistema económico de opressom, dominaçom y exploraçom que prácticamente alcanzó escala mundial.
Sabe pues que nalgumhas ocasions de carácter excepcional es necesario realizar cessons, aplicar cambios y reformas, ejercitar repregamentos e incluso ensayar arriesgadas medidas. Con ellas, pretende asegurar la perpetuaçom del sistema socioeconómico en que los medios de produçom y distribuiçom sonido de propiedad privada, visando exclusivamente el logro.
La crisis del régimen post-franquista superpom-si a la crisis del capitalismo global, generando un escenario mui delicado para los dueños del dinero y, por lo tanto, de los titulares reales del poder político: los que mantenhem la superestrutura que suprime y niega los derechos individuales y colectivos de la clase trabajadora y de la Patria.
Existe un profundo desgaste de los partidos y de las élites políticas tradicionales que sustentárom el tránsito controlado del franquismo para la democracia burguesa española. Para asegurar la continuidad de los privilegios oligárquicos, se recurre la recámbios funcionales para garantizar, con otras formas y estilos la opressom nacional de Galicia, la exploraçom de su pueblo y la dominaçom de más de mitad de la fuerza de trabajo, las mujeres.
Así tenemos que interpretar la eclosom de múltiples fuerzas promovidas y financiadas polo capital financiero, aunque algumhas de ellas perdieran utilidad o simplemente fracasaran (UCD y CDs de Suárez, PRD de Miquel Roca, Coaliçom Gallega, entre otras). Otras fôrom inmediatamente susbtituidas por otras siglas muy más fugazes, pero con similares objetivos, incluso que en algunos casos como la SCD de Mário Conde o Vox nom llegaran la coalhar.
Sin embargo, la situaçom excepcional de enorme pérdida de legitimidad del bipartidarismo representado polo PP/PSOE en la coyuntura más reciente, ha contribuido para que el régimen prepare umha posible, pero nom deseable substituiçom de siglas y élites. Los padrons corresponden la experiencias ensayadas en latitudes de nuestra área geográfica occidental, como el Bloque de Izquierda o el Partido Libre en Portugal, el Movimiento Cinco Estrellas de Italia o la Syriza en Grecia.
Ideologicamente díspares en apariencia, pero con el populismo como elemento común, tiene su correlato en Galicia con la constituiçom de Anova en 2012, y en España con la fundaçom de la UpyD de Rosa Díaz en 2007. Más recientemente, hay solo unos meses, con lo Podemos de Pablo Iglesias.
Más allá de las evidentes divergencias e incluso incompatibilidades políticas e ideológicas, estos tres proyectos comparten diversos hilos conductores.
En el caso de Anova y de Podemos, pretenden cuestionar y hacer volar el cerne de los modelos organizativos practicados pola clase obrera con mayor o menos éxito, con más o menos errores al instante de su aplicaçom, pero imprescindibles para garantizar seguir siendo un instrumento de luita y combate.
La defensa de abstractos horizontalismos e ingenuos assemblearismos que susbtituiriam los ?verticalismos?, así como la adulaçom de liderazgos incontestáveis supuestamente heredadas de la cultura marxista-leninista, impregnada en la ?vieja izquierda?, provoca umha enorme fascinaçom nalgumhas franjas de los sectores sociales a los cuales se dirigen ambas fuerzas.
La juventud dececionada y defraudada pola ausencia de futuro, las capas intermedias empobrecidades polas recetas de la Troika, se dejan arrastrar por demagógicas interpretaçons de la ofensiva burguesa. Intentan reducir las dificultades de la contraofensiva obrera y popular a las carencias y limitaçons de los modelos y herramientas organizativas.
Sin embargo, antes o después, la realidad siempre desmascara el oportunismo y la manipulaçom.
Las últimas semanas, pudimos constatar cómo ruíam algunos de los fetiches promocionados por estas fuerzas falsamente alternativas.
Nos referimos a la supuesta mayor democracia del sistema de listas abiertas sobre el proporcional y la retórica del pluralismo como un valor en sí incluso, por cima de la coesom y de la unidad política-ideológica. Todo eso, simplemente implosionou cuando más del 40% de la militáncia que asistió en este octubre a la II Asamblea Nacional de Anova quedó excluida de la direçom.
Algo similar sucedió en la asamblea de Podemos, realizada en Madrid unos días después. Pablo Iglesias amenaza con abandonar el partido cidadao de la indignaçom española y de los defraudados polo régimen se nom sea aprobado su modelo organizativo. Porque ahora, después de meses defendiendo imprecisas y calculadas ambigüidades del más imaduro assemblearismo, promueve un modelo similar al de los partidos de la casta: direçom unipersonal con capacidad para nombrar ?digitalmente? la ejecutiva en base a las propuestas de las bases.
Y la autoritaria Rosa Díaz, que lleva más de siete años mintiendo y divulgando de más abjeta manipulaçom sobre las causas y objetivos de las luitas de libertaçom nacional como método sistemático de construçom de un partido unitarista español basado en el repruebo. Lo de ella es un un partido de corte fascista, que nom permite que nadie le faga sombra. Si Hitler eliminó sin contemplaçons sus rivales internos en la noche de los cuchillos largas, la ex-dirigente del PSOE purgou Sosa Wagner, convirtiéndolo de la noche a la mañana en su particular Ernst Röhm.
Tres ejemplos díspares, pero que contribuyen para aclarar la necesaria desconfianza sobre los nuevos modelos organizativos que la burguesia quiere imponer en el movimiento popular. Y que @s comunistas debemos combatir sin tregua.
Nom nos dejemos manejar, porque el segundo paso es renunciar al programa y objetivos proclamados. Ribas lleva dous años facilitando en Galicia la recomposiçom de la enflaquecida social-democracia española con su pacto con la IU negadora de nuestra naçom y de los derechos de nuestro pueblo.
Y Pablo Iglesias encenou exactamente 40 años después un nuevo Congreso de Suresnes, en el cual el dueto Felipe González/Alfonso Guerra purgou el PSOE republicano y rupturista. Podemos nom pasa de ser la cuarta pata que necesita el capitalismo hispano. El fervor espanholista proclamado, la vocaçom de ocupar la centralidad política, y a ?suavizaçom? del ya de por sí descafeinado programa electoral con que concursó a las europeas de mayo, permiten alertar de que, a buen seguro, pero también entre permanentes contradiçons, va a contribuir para regenerar el sistema que falsamente afirma combatir.
Umha vez más, nosotros a nuestro!.
Carlos jovenlandesales
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